sexta-feira, 25 de março de 2011

Algumas considerações 10

Estou de volta, embora sem um assunto definido. Estava à pouco relendo algumas anotações antigas. A vida é... surpreendente! A nós, seres pensantes, nos é dado o direito de cometer erros, corrigí-los, errar novamente, de novo tentar consertar. A essa soma de erros e acertos aprendemos a ser mais cautelosos, a não nos deixar enganar, a não "nos" enganar com tanta facilidade. Somos seres imperfeitos, uma mistura de sentimentos bons e ruins. Estamos sempre nos policiando para que os sentimentos bons se sobreponham aos ruins, vigiando, nos auto-censurando quando a nossa consciência nos avisa de que "pisamos na bola", magoamos alguém, fizemos essa pessoa chorar... Porém, é através da imperfeição que nos tornamos mais humanos, mais amadurecidos, mais cautelosos. Temos a chance de voltar atrás quando cometemos erros. Que bom! Somos seres limitados, reconhecemos nossas limitações, nossas falhas, o quanto temos ainda a aprender, não importa se somos adolescentes, pessoas adultas, ou cinquentonas, como eu. O mais importante é estarmos, sempre, criando laços, vínculos, pontes que nos possibilite construir cada vez mais "momentos felizes", prazeirosos, de pura emoção. É isso!!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Algumas considerações 09

Estava escrevendo, houve uma queda de energia, apagou tudo, e agora eu me encontro meio perdida, absolutamente esquecida de como iniciei o texto que me propus escrever. Lembram de como Bentinho simplismente "esqueceu" a homenagem que havia transcrito por ocasião da morte de seu querido amigo Baltazar? Era uma homenagem muito bonita, carregada de emoção, de apreço pela amizade que os unia mas quando ele soube da traição, ou suposta traição, já que tudo não passava de mera suposição e num impulso de revolta rasgou o papel que acabara de escrever, ele não conseguiu mais lembrar do que havia escrito. Por mais que sua mente buscasse na memória, ele não foi mais capaz de escrever uma linha sequer, em favor do amigo morto. O que acabei de narrar faz parte do livro " Dom Casmurro", de Machado de Assís. Devo confessar que tenho verdadeira admiração por essa obra, pela profunda sensibilidade com que foi escrita. Nela, o autor explora com extraordinária beleza os labirintos do espírito humano e usa a ironia como caminho para analisar o caráter e o comportamento de suas personagens. Enquanto tentava me lembrar do que escreví antes do apagão, me veio à mente esse trecho do livro. Machado de Assís estava certo: Quando destruímos o que escrevemos, não conseguimos mais reescreve-lo, não da mesma forma, com as mesmas palavras. Aconteceu que acabei por abordar um outro assunto, nada a ver com o anterior. Fica pra próxima oportunidade!!